quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Grupo 02: Naturalismo no Brasil

O NATURALISMO


É uma ramificação do Realismo e uma das suas principais características é a retratação da sociedade de uma forma bem objetiva.

Os naturalistas abordam a existência humana de forma materialista. O homem é encarado como produto biológico passando a agir de acordo com seus instintos, chegando a ser comparado com os animais (zoomorfização).

Segundo o Naturalismo, o homem é desprovido do livre-arbítrio, ou seja, o homem é uma máquina guiada por vários fatores: leis físicas e químicas, hereditariedade e meio social, além de estar sempre à mercê de forças que nem sempre consegue controlar. Para os naturalistas, o homem é um brinquedo nas mãos do destino e deve ser estudado cientificamente.

NATURALISMO NO BRASIL

No país, a tendência manifesta-se nas artes plásticas e na literatura. Não há produção de textos para teatro, que se limita a encenar peças francesas.

Nas artes plásticas está presente na produção dos artistas paisagistas do chamado Grupo Grimm. Seu líder é o alemão George Grimm (1846-1887), professor da Academia Imperial de Belas-Artes. Em 1884, ele rompe com a instituição, que segue as regras das academias de arte e rejeita a prática de pintar a natureza ao ar livre, sem seguir modelos europeus. Funda, então, o Grupo Grimm em Niterói (RJ). Entre seus alunos se destaca Antonio Parreiras (1860-1945). Outro naturalista importante é João Batista da Costa (1865-1926), que tenta captar com objetividade a luz e as cores da paisagem brasileira.

Na literatura, em geral não há fronteiras nítidas entre textos naturalistas e realistas. No entanto, o romance O Mulato (1881), de Aluísio Azevedo (1857-1913), é considerado o marco inicial do naturalismo no país. Outras obras classificadas como naturalistas são O Ateneu, de Raul Pompéia (1863-1895), e A Carne, de Júlio Ribeiro (1845-1890). A tendência está na base do regionalismo, que, nascido no romantismo, se consolida na literatura brasileira no fim do século XIX e existe até hoje.


O primeiro romance é O mulato (1881) do maranhense Aluísio de Azevedo, o escritor que melhor representa a corrente literária do naturalismo brasileiro. Trata-se da história de um homem culto, mulato, que vive o preconceito racial ao se envolver com uma mulher branca. Outras obras classificadas como naturalistas são O Ateneu, de Raul Pompéia (1863-1895), e A Carne, de Júlio Ribeiro (1845-1890). A tendência está na base do regionalismo, que, nascido no romantismo, se consolida na literatura brasileira no fim do século XIX e existe até hoje. (1836-1912) e França Júnior (1838-1890)

No Brasil, as primeiras obras naturalistas são publicadas em 1880, sendo influenciadas pela leitura de Émile Zola.

Além da obra (O Mulato), ele foi o responsável pela criação de um dos maiores marcos da literatura brasileira: O cortiço.

Pela primeira vez, a literatura pôs em primeiro plano o pobre, o homossexual, os negros e os mulatos discriminados.

Alguns representantes do Brasil foram Horácio de Carvalho, Inglês de Souza, Julio Ribeiro, Emília Bandeira de Melo, Pápi Júnior, Rodolfo Teófilo, entre vários outros.

O ROMANCE NATURALISTA

O naturalismo foi cultivado no Brasil por Aluísio Azevedo, Júlio Ribeiro, Adolfo Caminha, Domingos Olímpio, Inglês de Sousa e Manuel de Oliveira Paiva. O caso de Raul Pompéia é muito particular, pois em seu romance O Ateneu tanto apresenta características naturalistas como realistas, e mesmo impressionistas.

A narrativa naturalista é marcada pela vigorosa análise social a partir de grupos humanos marginalizados, valorizando-se o coletivo. Interessa notar que a preocupação com o coletivo já está explicitada no próprio título dos principais romances: O Cortiço, Casa de pensão, O Ateneu. É tradicional a tese de que, em O Cortiço, o principal personagem não é João Romão, nem Bertoleza, nem Rita Baiana, mas sim o próprio cortiço.

No Brasil, a prosa naturalista foi muito influenciada por Eça de Queirós, basicamente com as obras O crime do Padre Amaro e O primo Basílio. Em 1881 surge o romance considerado o marco inicial do Naturalismo brasileiro: O mulato, de Aluísio de Azevedo.

Pertencem também ao Naturalismo brasileiro, entre outros, O missionário, de Inglês de Souza, e A carne, de Júlio Ribeiro, ambos publicados em 1888. Adolfo Caminha publicou A normalista (1893) e O bom crioulo (1896), considerados boas realizações naturalistas.

CARACTERÍSTICAS

- A principal característica do Naturalismo é o cientificismo exagerado que transformou o homem e a sociedade em objetos de experiências.

- Descrições minuciosas e linguagem simples

- Preferência por temas como miséria, adultério, crimes, problemas sociais, taras sexuais e etc. A exploração de temas patológicos traduz a vontade de analisar todas as podridões sociais e humanas sem se preocupar com a reação do público.

- Ao analisar os problemas sociais, o naturalista mostra uma vontade de reformar a sociedade, ou seja, denunciar estes problemas, era uma forma de tentar reformar a sociedade.

O MULATO



Nós vamos analisar a obra O mulato de (1881) de Aluísio Azevedo, Trata-se da história de um homem culto, mulato, que vive o preconceito racial ao se envolver com uma mulher branca. A partir daí nós podemos observar como o naturalismo foi um movimento que surpreendeu tanto, se até nos tempos de hoje nós sofremos preconceitos raciais imagina como era naquele tempo em que a obra foi publicada.

Na nossa opinião foi uma obra muito importante para a sociedade porque relata a realidade das coisas não apenas em nosso país mais em todo mundo. Todos nós sofremos preconceitos raciais e até hoje quando vemos uma mulher branca com um homem negro imaginamos que seja por interesse de alguma das partes e etc. E nós escolhemos essa obra porque ela que deu inicio ao Naturalismo Brasileiro, então teve muita importância.

Membros do grupo: Fernanda Lima n°: 10
Kamille Capistrano n°: 21
Lucas de Oliveira Almeida n°: 26
Luiz Henrique n°: 27
Rafael n°: 32

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