domingo, 2 de outubro de 2011


Grupo: Caroline de Souza, Felipe Alves, Fabricio, Ingrid Felix, Verônica Carvalho.
 
     Charles Darwin, concluiu que as características biológicas dos seres vivos passam por um processo dinâmico em que fatores de ordem natural seriam responsáveis por modificar os organismos vivos. Ao mesmo tempo, ele levantou a ideia de que os organismos vivos estão em constante concorrência e, a partir dela, somente os seres melhores preparados às condições ambientais impostas poderiam sobreviver.
Por perceber que se tratava de descobertas polêmicas, e que contrariavam ideias consideradas absolutas, como a de que as espécies eram imutáveis, Darwin teve receio em divulgá-las. Wallace, que admirava de longe o prestígio do famoso naturalista, enviou a ele alguns de seus escritos acerca de ideias que estava desenvolvendo. Surpreendentemente, ambos estavam estudando o mesmo fenômeno - constatação esta que encorajou Darwin a abrir mão de seu segredo e publicar, juntamente com Wallace, suas descobertas, em 1858.

    Contando com tais premissas, esta teoria afirma que o homem e o macaco possuem uma mesma ascendência, a partir da qual estas e outras espécies se desenvolveram ao longo do tempo. Contudo, isso não quer dizer, conforme muitos afirmam, que Darwin supôs que o homem é um descendente do macaco. Em sua obra, A Origem das Espécies, ele sugere que o homem e o macaco, em razão de suas semelhanças biológicas, teriam um mesmo ascendente em comum.

    A partir dessas afirmações e dispondo de outras áreas da ciência, como a Genética e a Biologia Molecular, vários membros da comunidade científica, ao longo dos anos, se lançaram ao desafio de compreender o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, e o surgimento de novas espécies a partir de outra preexistente.

    Quanto a uma das espécies estudadas, Homo sapiens sapiens, surgida há aproximadamente 120 mil anos, sabe-se que esta tem parentesco com os antigos hominídeos. Este grupo, que surgiu há mais de quatro milhões de anos, contempla, além de nós, o Homo habilis (2,4 – 1,5 milhões de anos) o Homo erectus (1,8 – 300 mil anos), o Homo sapiens neanderthalensis, com cerca de 230 a 30 mil anos de existência, e vários outros. Uma constatação interessante é a de que hominídeos de espécies diferentes já coexistiram em um mesmo período.
No dia a dia, costumamos nos referir à expressão "teoria" como sendo algo superficial, simplório, uma especulação. Entretanto, nas investigações científicas, o termo se refere a uma hipótese confirmada por inúmeras experimentações, com alto grau de precisão, durante muito tempo. Assim, estas são dignas de bastante credibilidade. A Teoria da Evolução, assim como a Teoria da Gravitação Universal, são alguns exemplos.
   E segundo Hippolyte Taine, Determinismo é o meio social, a raça e o momento em que vive determinam o comportamento do homem.
Filosofia Positivista, de Augusto Comte
    O método geral do positivismo de Auguste Comte consiste na observação dos fenômenos, opondo-se ao racionalismo e ao idealismo, por meio da promoção do primado da experiência sensível, única capaz de produzir a partir dos dados concretos (positivos) a verdadeira ciência(na concepção positivista), sem qualquer atributo teológico ou metafísico, subordinando a imaginação à observação, tomando como base apenas o mundo físico ou material. O Positivismo nega à ciência qualquer possibilidade de investigar a causa dos fenômenos naturais e sociais, considerando este tipo de pesquisa inútil e inacessível, voltando-se para a descoberta e o estudo das leis (relações constantes entre os fenômenos observáveis). Em sua obra Apelo aos conservadores (1855), Comte definiu a palavra "positivo" com sete acepções: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático.
     A ideia-chave do Positivismo Comteano é a Lei dos Três Estados, de acordo com a qual o homem passou e passa por três estágios em suas concepções, isto é, na forma de conceber as suas ideias e a realidade:
   Teológico: o ser humano explica a realidade por meio de entidades supranaturais (os "deuses"), buscando responder a questões como "de onde viemos?" e "para onde vamos?"; além disso, busca-se o absoluto;
Metafísico: é uma espécie de meio-termo entre a teologia e a positividade. No lugar dos deuses há entidades abstratas para explicar a realidade: "o Éter", "o Povo", "o Mercado financeiro", etc. Continua-se a procurar responder a questões como "de onde viemos?" e "para onde vamos?" e procurando o absoluto é a busca da razão e destino das coisas. é o meio termo entre teológico e metafisico.
Positivo: etapa final e definitiva, não se busca mais o "porquê" das coisas, mas sim o "como", por meio da descoberta e do estudo das leis naturais, ou seja, relações constantes de sucessão ou de coexistência. A imaginação subordina-se à observação e busca-se apenas pelo observável e concreto.

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Estudos Fisiológicos, de Claude Bernard
     Aquilo que a filosofia deve, antes de tudo, a Claude Bernard, é a teoria do método experimental. A ciência moderna regra-se sempre pela experiência; como ela começou pela mecânica e pela astronomia, como ela não viu primeiramente, na matéria, senão aquilo que existe aí de mais geral e de mais vizinho às matemáticas, durante muito tempo ela não pediu à experiência senão que lhe fornecesse um ponto de partida para seus cálculos, verificando-os na chegada. Do século XIX datam as ciências de laboratório, aquelas que seguem a experiência em todas as suas sinuosidades, sem jamais perder contato com ela. A essas pesquisas mais concretas, Claude Bernard teria aportado a fórmula de seu método, como outrora Descartes, às ciências abstratas da matéria. Nesse sentido, A Introdução à Medicina Experimental é um pouco para nós aquilo que foi, para os séculos XVII e XVIII, o Discurso do Método. Em um caso como no outro, encontramo-nos diante de um homem de gênio que começou por fazer grandes descobertas, e que se perguntou a seguir o que era preciso aprender para fazê-las:
    caminho paradoxal na aparência, e, todavia, único natural, a maneira inversa de proceder havendo sido tentada muito mais freqüentemente, sem jamais ter sido alcançada. Duas vezes apenas na história da ciência moderna, e para as duas formas principais que nosso conhecimento da natureza tomou, o espírito de invenção curvou-se sobre si mesmo para analisar-se e para determinar assim as condições gerais da descoberta científica. Esta feliz combinação de espontaneidade e de reflexão, de ciência e de filosofia, produziu- se pelas duas vezes na França. O pensamento constante de Claude Bernard, em suaIntroduçã o, foi o de nos mostrar como o fato e a idéia colaboram para com a pesquisa experimental. O fato, mais ou menos claramente percebido, sugere a idéia de uma explicação; esta idéia, o sábio pede à experiência para confirmá-la; mas, todo o tempo que sua experiência dura, ele deve manter-se pronto a abandonar sua hipótese ou a remodelá-la sobre os fatos. A pesquisa científica é, pois, um diálogo entre o espírito e a natureza. A natureza desperta nossa curiosidade; nós lhe fazemos perguntas; suas respostas dão ao diálogo uma feição imprevista, provocando novas perguntas às quais a natureza replica, sugerindo novas idéias, e assim por diante indefinidamente. Quando Claude Bernard descreve este método, quando ele fornece exemplos disso, quando ele relembra as aplicações que fez dele, tudo aquilo que ele expõe nos parece tão simples e tão natural que mal se tem necessidade, parece, de dizê- lo: acreditamos havê-lo sabido sempre. É assim que o retrato pintado por um grande mestre pode nos dar a ilusão de haver conhecido o modelo.

Um comentário:

  1. Professora Vera, esqueci de colocar o nome do Ramon Dantas nº 33
    ele participo do trabalho.
    Obrg. Verônica Carvalho.

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